sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Legado

"A história de Fred Hampton Jr começa bem antes dele nascer. Em 4 de dezembro de 1969, seu pai fora assassinado, deixando sua mãe, Akua Njeri (Debora Johnson), nos meses finais de sua gravidez. Enquanto ainda em gestação, uma importante parte da vida de Fred Hampton Jr já havia sido tirada: seu pai. Aos 20 anos, entretanto, Jr. já se destacava nos mesmos círculos políticos, tornando-se presidente do Movimento Nacional Democrático Uhuru (NPDUM) e lutando em prol dos direitos negros nos EUA. Por seu ativismo, em março de 1992, Jr. foi perseguido pela Polícia e indiciado por assassinato e assalto à mão armada, dos quais foi logo mais inocentado. Hampton Jr. passou quase nove anos preso, ates de ser libertado em 14 de setembro de 2001. De lá pra cá, tem intensificado seu ativismo, presidindo, atualmente, o Comitê Prisioneiros de Consciência (P.O.C.C), o qual ele fundou ainda na cadeia. “A presença de Fred Hampton Jr. no Rio de Janeiro no novembro negro é uma demonstração de solidariedade pan-africanista. E de que a luta por justiça é de todos os africanos na diáspora independente de nacionalidade, credo religioso ou diferenças filosóficas"

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